O evento de ciclismo de estrada será realizado em 24 de julho. A corrida do triatlo está marcada para 26 de julho
Os organizadores dos Jogos Olímpicos Tóquio 2020 pediram em um comunicado nesta sexta-feira (9) que o público não compareça a eventos de ciclismo de estrada e triatlo durante a Olimpíada para reduzir a disseminação de infecções da pandemia de Covid-19.
O anúncio chega depois de organizadores anunciarem que os Jogos serão realizados sem espectadores, com um ressurgimento do coronavírus obrigando o Japão a declarar um estado de emergência na capital que perdurará durante os Jogos.
“O Comitê Organizador de Tóquio… decidiu pedir que o público evite assistir aos eventos de ciclismo e triatlo à beira da estrada… diante da necessidade de reduzir os riscos de infecções de Covid-19”, disse o comunicado.
A decisão foi tomada em uma reunião do Grupo de Trabalho de Municipalidades Locais na quinta-feira, disseram organizadores.
“Como preocupação adicional, nenhum espectadores será admitido no Parque Musashinonomori, ponto de largada dos eventos de ciclismo de estrada”, acrescentou o comunicado.
O evento de ciclismo de estrada será realizado em 24 de julho. A corrida do triatlo está marcada para 26 de julho.
Organizadores haviam anteriormente pedido que o público não se reúna nas ruas para a maratona e para a marcha atlética em Sapporo.
Os Jogos, adiados do ano passado, estão programados para acontecerem entre 23 de julho e 8 de agosto, e pesquisas de opinião mostraram consistentemente que o povo japonês está preocupado com a organização deles durante a pandemia.
Em uma pesquisa recente na imprensa, 35% era a favor de não haver público, 26% queria algum limite e 34% gostaria que os Jogos fossem cancelados ou adiados. Espectadores estrangeiros foram barrados meses atrás.
O Japão não sofreu grandes surtos como outros países, mas registrou mais de 800.000 casos e mais de 14.890 mortes. Tóquio relatou 822 novas infecções na sexta-feira, o 20º dia seguido de aumento na comparação semana a semana.
FONTE:
Hritika Sharma e Manasi Pathak, da Reuters